terça-feira, 4 de agosto de 2009

NO HOSPITAL

Um bom detetive não é nada se não tiver bons contatos. E eu me orgulho em dizer que tenho gente de confiança em cada delegacia e hospital dessa cidade. No Santa Lúcia não era diferente. Assim que cheguei lá, procurei pelo Antônio Maria, um funcionário administrativo que tinha acesso a todas as fichas de quem entrava e saía dali em internação. E não foi difícil localizar um sujeito que tinha tentado cortar o próprio cacete.

Segundo meu informante, o cara fora operado e estava em observação. A esposa havia dormido no quarto com ele. Eu tinha que falar com essa mulher de qualquer jeito. Eu sentia uma pista importante por ali.

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